quinta-feira, 4 de julho de 2013

Rio Ceira

 
 

Rio, companheiro e amigo,
parceiro de alegrias e mágoas,
quantos sonhos foram contigo
envoltos nas tuas águas.
 
 
Tantos sonhos partiram,
sem volta na Primavera,
alguns não se despediram,
permanecem em quimera.
 
Quantas viagens eu fiz,
parada nas tuas margens
a ver-te correr feliz,
buscando outras paragens.
 
Levaste-me pela mão,
a percorrer o teu leito,
e eu deitei-me neste chão,
aconcheguei-me ao teu peito.
 
 
 
 

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